Muito mais do que apenas árvores, as mangueiras de Belém representam mais do que um projeto de arborização, pois, o que seria da cidade sem as suas tão famosas mangueiras? O que aconteceria com parte da identidade belenense se elas desaparecessem?
“Diferente do que muitos pensam, não foi Antônio Lemos (político e jornalista que chegou a ser intendente da capital, cargo equivalente a prefeito) que plantou as mangueiras em Belém, como explica o doutor em História Social Urbana Fabiano Homobono, professor da Universidade Federal do Pará. ‘Muito antes, ainda no século XVIII, Landi já fazia experimentos com a implantação de mangueiras e o título já começou a ser usado desde a primeira leva plantada. E esse nome foi dado por viajantes e cientistas que passavam por onde hoje é a avenida Nazaré e viam todas as mangueiras. Lemos apenas expandiu’, disse”.(fonte original: http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/?modulo=247&codigo=626133).
Segundo a SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), atualmente existem cerca de 12 mil árvores que fornecem, além de sombra e proteção, o seu delicioso fruto, a manga. Contudo, essa “proteção” é algo relativo, pois ficar embaixo de uma mangueira nos dias de hoje tornou-se algo não muito longe de ser perigoso, pois, devido a vários problemas, as árvores começaram a se deteriorar. Preservar o que se tem então se torna algo imprescindível.
A preocupação com a preservação dessa parte da identidade da cidade parece já existir a muito tempo, como comprova a obra deste post, um relatório escrito pelos engenheiros agrônomos e técnicos do IPEAN Batista Benito Gabriel Calzavara e Vicente Haroldo de Figueiredo Morais.
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