“Mais um livro sobre a Amazônia? Não. Não se trata de mais um livro, mas de um dos mais perfeitos documentários de um verdadeiro cientista sobre a incomensurável Amazônia.
[…] Pois bem, ao lado do trabalho do naturalista, da colheita do material, há observações sobre os costumes dos habitantes da região, casos pitorescos e curiosos de pessoas com quem conviveu ou de que foi eventual hóspede; descrição de festas religiosas, como a da Virgem de Nazaré, velhíssima tradição de Belém, ou o Natal entre os negros; o ataque que sofreu de febre amarela e de que se curou sozinho, coisas assim, que entremeiam o livro de especial sabor.”
João Etienne Filho
“A viagem de Wallace e Bates foi das mais importantes para as Ciências Naturais. Chegaram a Belém em 1848 e começaram a explorar os arredores da cidade. Em seguida tomaram o rumo do Tocantins. Separam-se, depois, seguindo Wallace para o Baixo Amazonas e regiões vizinhas do estuário, como a Ilha do Marajó e o Rio Capim. Bates seguiu até Cametá.
Na foz do Rio Negro encontraram-se para logo se separarem de novo. Wallace subiu o Negro e Bates continuou pelo Solimões, até nossas fronteiras com o Peru, ao longo do Rio Javari.
Trata-se de livro de leitura agradável e rico em informações sobre a Amazônia. Não só seus diversos tipos de vegetação e sua flora estão bem descritos, como nele se encontram preciosas informações zoológicas, etnológicas e históricas, entre outras.”
Mário Guimarães Ferri
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